As cardiopatias congênitas são formações irregulares no desenvolvimento do coração, essas alterações podem ser identificadas a partir da oitava semana de gestação, por meio do ecocardiograma fetal. Por isso, é fundamental o acompanhamento médico durante todo o período da gestação.
Essas cardiopatias geram disfunções no desenvolvimento do feto, e os sintomas dessa má formação podem aparecer ao longo de toda a vida. Quanto antes forem diagnosticadas essas irregularidades, antes também será realizado o tratamento. Atualmente, é possível operar o coração ainda nas primeiras semanas de vida.
O diagnóstico precoce também é fundamental para garantir a qualidade de vida da mãe e do bebê, pois, algumas cardiopatias levam os recém-nascidos a óbito. Contudo, é possível que a cardiopatia seja diagnosticada apenas na vida adulta logo, o ideal é sempre manter os exames de check-up em dia.
As cardiopatias congênitas, geralmente, são alterações que interferem no fluxo sanguíneo no coração, nas válvulas cardíacas ou entre as cavidades. Mas também é possível, por exemplo, irregularidades como as cavidades do coração se comunicando quando não deveriam. Há ainda casos onde é possível que uma pessoa seja diagnosticada com mais de uma anomalia.
Algumas das causas mais comuns para o desenvolvimento da cardiopatia, são:
- Herança genética;
- Cardiopatias em gestações anteriores;
- Doenças maternas (diabetes e lúpus);
- Uso de antidepressivos ou anticonvulsivantes;
- Uso de drogas ilícitas;
- Gravidez gemelar.
Como essa é uma anomalia que pode ser descoberta ainda no seu desenvolvimento, os sintomas podem variar. Contudo, durante a infância e a vida adulta, existem alguns sintomas frequentes, como: fadiga, sudorese, dispneia e cianose (cor azulada ou acinzentada nas extremidades do corpo, como dedos e lábios). O tratamento vária de paciente para paciente, em alguns casos há até registro de auto-correção, quando o próprio coração se regenera. Mas há tratamento por intervenção cirúrgica, como cateterismo cardíaco terapêutico.